Conhecimento técnico, diálogo e pluralismo cultural.
Os contextos internacional e nacional pressionam os gestores públicos da cultura a desenvolverem novas competências e habilidades, visando tornar a administração pública cada vez mais eficiente na oferta de serviços ao cidadão. A mais fundamental é a habilidade profissional na área específica da cultura. Planejar ações com objetivos de curto, de médio e de longo prazo, garantindo a articulação entre os anseios dos cidadãos e a escassez de recursos públicos é parte importante nesse processo.
Como líder de equipes e articulador de interesses diversos, o gestor público da cultura precisa de habilidade humana, caracterizada pela capacidade de comunicação com vários setores, negociando e administrando conflitos da classe criativa, setor empresarial, terceiro setor e poder público. Ele precisa estar apto a enfrentar crises e a lidar com mudanças descontínuas, desenvolvendo planos que superem as descontinuidades governamentais, evitando que as rupturas desarticulem programas de longo prazo.
A habilidade pública é outra condição fundamental para o administrador público da cultura que deseja desempenhar suas funções com excelência. Sua atuação deve pautar-se pela responsabilidade social, baseando-se sempre nas noções de ética, de democracia e no compromisso com a cidadania, com os direitos culturais e com o respeito à diversidade cultural.
Além desse conhecimento técnico sobre a cultura, o gestor precisa desenvolver competência gerencial e comprometimento com as políticas públicas nas quais está envolvido. Essa postura decorre da alta carga de responsabilidade inerente ao seu cargo e garante a efetividade na implantação de programas e políticas definidos pelo poder executivo.
Considerar tais aspectos significa compreender que não apenas o cargo de gestor tem se modificado, mas também as práticas conduzidas pelo Estado têm sofrido pressões para a otimização de recursos e a eficiência de resultados presente no setor privado.
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